sábado, 7 de julho de 2007

Espiritualismo Falso e Espiritualismo Verdadeiro

Elizabeth Muniz

O Espiritualismo não é uma filosofia ou uma religião, mas uma atitude de vida que considera as encarnações como oportunidades para evoluir.

Evoluir, para um espiritualista, é conquistar, por esforço próprio, um padrão vibratório mais elevado, através da modificação contínua e gradual, deliberada e consciente, das qualidades da Alma.

Qualidades da Alma não são poderes paranormais. São virtudes que se vão alcançando ao longo da luta do Homem com suas sombras. Sombras são defeitos, sugestões de espíritos malévolos ou de padrões arquetípicos negativos.

Ninguém se torna um espiritualista de um dia para o outro. A atitude espiritualista é alcançada no meio do caminho entre a ignorância total e a iluminação ou santidade. Um espiritualista não está pronto. Está a caminho da mestria. Porém já tem conhecimento suficiente para realizar corretamente a sua busca pela Luz.

Um aspirante a espiritualista pode vencer seus diversos equívocos internos e tornar-se, então, um espiritualista, que se tornará aspirante a discípulo, depois discípulo, depois então aspirante a adepto, depois Mestre. Mas um Mestre ainda tem um caminho a percorrer - um caminho para cima, tão alto, que sequer podemos compreender.

Um espiritualista não vive alienado da realidade; participa dela, de boa vontade, sabendo que as encarnações não são fruto de nenhum pecado original, mas simplesmente fazem parte de um item do Plano Divino chamado involução.

Um espiritualista não nega o real concreto nem o menospreza; não se diz perfeito, não discrimina quem escolhe outro caminho, diferente do dele, mas correto e produtivo. Tem compromisso é com sua própria transformação interna. Não confunde qualidades de Alma com paranormalidade; não confunde atitudes filosóficas ou religiões sugeridas – todas externas, como “não fazer isto ou aquilo” e “só fazer isso ou aquilo” - com práticas internas de discernimento, amor, sabedoria, compaixão, amor à verdade, queima dos programas internos do carma, busca da memória da divindade interna, ampliação da fé, busca do poder verdadeiro, compreensão da Lei da Abundância e compreensão das Leis Cósmicas.

Um espiritualista não acha que o corpo é sujo, que o dinheiro é sujo, que tudo é sujo. Busca desembaraçar-se das vibrações inferiores, sem negar a vida e sem ignorar a beleza da vida.

Trabalha, casa-se, ganha dinheiro, enfrenta toda a sorte de problemas com coragem e determinação, busca a diminuição da quantidade e da gravidade dos problemas, estuda, questiona, tem dúvidas, resolve-as, evolui, tem recaídas, evolui, descobre em si novas deficiências, evolui, são-lhe exigidos trabalhos internos mais complexos.

Esforça-se por alcançar a vocação, o amor, a saúde. Tem toda sorte de sentimentos negativos (de acordo com sua personalidade), mas fica cada dia mais esperto para reagir a eles de modo positivo. Entretanto é moderado em tudo - porque busca continuamente o Caminho do Meio.

O Caminho do Meio não é o da pessoa indefinida, que fica em cima do muro. É o caminho das pessoas que não vivem mais oscilando entre dois opostos de si mesmas; das pessoas que encontram em si mesmas um único eu, nascidos de outros dois contrários.


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Elizabeth Muniz, é Terapeuta Cármica, Vibracional e Astróloga.
E-mail:
mestrakwanyin@hotmail.com

1 comentários:

Anônimo disse...

Muito obrigado pelas suas palavras!
Concordo totalmente com seu texto, e ainda completo que o caminho está em nossa consiencia!