terça-feira, 10 de julho de 2007

O mundo de cada um

Por Herman Renato Assumpção

A partir do nascimento, e no decorrer da vida, somos bombardeados de informações provindas de tudo e todos a nossa volta, e com elas vamos construindo nossa realidade, nosso mundo particular como se fossemos o Pequeno Príncipe. Essa realidade pessoal, também conhecida por paradigma, se torna necessária, pois através dela que conseguimos traduzir todos os estímulos captados pelos nossos sentidos, e também é através dela que vamos nos tornando seres sociais.

Todos os não e sim que recebemos, todas as represálias, todas as coisas “legais” que vemos os adultos fazendo e se divertindo, tudo que observamos, vão passando a fazer parte desse mundo. Na medida em que vamos crescendo deixamos de lembrar como que esse mundo foi criado, e acabamos acreditando que somos ele. Ele se torna uma lente pela qual enxergamos a realidade, as pessoas, os acontecimentos. É através dele que definimos o que é certo e errado, o aceitável do inaceitável, o bom do mau.

Esses paradigmas acabam se fortalecendo tanto no decorrer do tempo que acabam se tornando os verdadeiros senhores de nossas vidas. Cristalizam-se de tal forma que deixamos de ter o poder de enxergar além deles, a não ser com um esforço hercúleo, e geralmente com ajuda externa. Passamos a pensar que as pessoas também fazem parte desse mundo, e na tentativa de manter o controle dele, tornamo-nos controladores das pessoas, esquecendo que cada uma tem sua própria realidade. Somos competentes em algo que nosso paradigma aceita, e se somos forçados a fazer algo que sai fora de nosso mundo não conseguimos fazer direito. Se durante a formação desse mundo os estímulos que recebemos forem deturpados, como, por exemplo, crescermos escutando que somos inúteis, irresponsáveis, feios, gordos, etc, ou mesmo se sofrermos abusos morais e físicos, então nossa forma de interagir com a realidade será tão deturpada quanto, sendo que aparentemente tudo e todos estarão errados, quando na verdade o problema está em nós mesmos, em nossas bases, em nossas crenças, em nosso paradigma.

Devemos nos dedicar a conhecer o mundo em que vivemos, quais os paradigmas que criamos, e passemos a assumir o controle da situação. Tenhamos coragem de mudar o necessário, de aceitar que a culpa de nossa vida ser como é, é nossa mesma, assim como é nossa a responsabilidade de melhorá-la.

Herman Renato Assumpção, é professor de Biologia.
E-mail: herman.assumpcao@itelefonica.com.br

sábado, 7 de julho de 2007

Podemos segurar as geleiras, SIM!

Ana Favali

Constantemente somos bombardeados por notícias alarmantes sobre roubos, assaltos, seqüestros, mortes, crises na Bolsa de Valores, e desequilíbrio gerado pelo homem em relação à natureza.

Sabemos, no entanto que o Planeta Terra é sagrado, é um organismo vivo, encurralado ante tanta agressividade que nós, seus habitantes, conscientemente provocamos.

Imagine se você fizesse isso com sua casa: destruísse os jardins, os quintais e todas as plantas, se não varresse mais os cômodos e mantivesse a sujeira em toda parte, se você não fizesse a manutenção e assistisse silenciosamente as paredes rachando, teias de aranha tomando conta e o teto quase desabando.

Imagine se ainda por cima, alimentasse onde mora com discussões, desarmonia e pensamentos de revolta, ódio, mágoas e vingança.

É, amigo...um dia a casa cai, literalmente. O teto desaba, inunda-se o banheiro, crescem ervas daninhas e é por isso que vemos casarões abandonados e sombrios.

É isso que deseja para sua casa? E para o planeta onde habita?

Já ouvimos todos os necessários chamados de alerta.

Jesus veio nos ensinar a amar e respeitar o próximo e a vida; Gandhi nos ensinou tudo sobre a Paz; Madre Tereza de Calcutá nos mostrou a nobreza de gestos de compaixão;

Dalai Lama nos ensina a arte da Felicidade e da Ética como nosso caminho natural.

E tantos outros santos, mestres, avatares, gurus, padres, rabinos, anciões, ministros nos alertam sobre o poder e a influencia que cada um de nós pode exercer na humanidade.

Escolhemos cada um dos nossos pensamentos pela Lei do Livre Arbítrio, e na Era Mental que vivemos, sabemos já do poder de cada um deles.

Se quisermos honestamente um planeta de Paz, de Luz, um Paraíso Terrestre, é urgente vibrarmos constantemente na energia do AMOR.

Não podemos entrar em desespero, aguardando o caos.Se cada um de nós visualizar um Planeta perfeito, ele será. Ainda há tempo. Estaremos em sintonia com todos os que vibram em harmonia, na certeza de que a PAZ já está!

Prestemos muita atenção a cada um dos nossos 4 gestos fundamentais: Pensar, Falar, Sentir e Agir para se sejam constantemente positivos.

Nós assistimos a série de filmes “Quem somos nós 1 e 2” e “O Segredo” divulgados em vários países que transmitem essa mesma mensagem.

Você sabe que não me refiro a uma conduta alienada, nem na crença ingênua dos contos da carochinha, mas da cada um de nós, Ser Humano, com o Gigantesco Poder de sair das cinzas como o Phenix e finalmente ocupar o seu espaço, realizando o que veio fazer aqui, sua Missão de Vida, sem o que nunca se sentirá feliz e realizado.

Não estamos aqui por acaso, por brincadeira... cabe a cada um visualizar, acreditar e agradecer a Deus por já ver realizado um dos seus sonhos: o Planeta perfeito....e assim serão detidas as enchentes, os incêndios, a maldade dos homens, e cessarão os degelos precipitados das geleiras eternas.Temos esse poder,SIM!

Acredite. Fique na Luz!

Ana Favali, é Psicóloga e Palestrante.
Ministra cursos de Motivação, Liderança e Administração do Tempo, entre outros.

Espiritualismo Falso e Espiritualismo Verdadeiro

Elizabeth Muniz

O Espiritualismo não é uma filosofia ou uma religião, mas uma atitude de vida que considera as encarnações como oportunidades para evoluir.

Evoluir, para um espiritualista, é conquistar, por esforço próprio, um padrão vibratório mais elevado, através da modificação contínua e gradual, deliberada e consciente, das qualidades da Alma.

Qualidades da Alma não são poderes paranormais. São virtudes que se vão alcançando ao longo da luta do Homem com suas sombras. Sombras são defeitos, sugestões de espíritos malévolos ou de padrões arquetípicos negativos.

Ninguém se torna um espiritualista de um dia para o outro. A atitude espiritualista é alcançada no meio do caminho entre a ignorância total e a iluminação ou santidade. Um espiritualista não está pronto. Está a caminho da mestria. Porém já tem conhecimento suficiente para realizar corretamente a sua busca pela Luz.

Um aspirante a espiritualista pode vencer seus diversos equívocos internos e tornar-se, então, um espiritualista, que se tornará aspirante a discípulo, depois discípulo, depois então aspirante a adepto, depois Mestre. Mas um Mestre ainda tem um caminho a percorrer - um caminho para cima, tão alto, que sequer podemos compreender.

Um espiritualista não vive alienado da realidade; participa dela, de boa vontade, sabendo que as encarnações não são fruto de nenhum pecado original, mas simplesmente fazem parte de um item do Plano Divino chamado involução.

Um espiritualista não nega o real concreto nem o menospreza; não se diz perfeito, não discrimina quem escolhe outro caminho, diferente do dele, mas correto e produtivo. Tem compromisso é com sua própria transformação interna. Não confunde qualidades de Alma com paranormalidade; não confunde atitudes filosóficas ou religiões sugeridas – todas externas, como “não fazer isto ou aquilo” e “só fazer isso ou aquilo” - com práticas internas de discernimento, amor, sabedoria, compaixão, amor à verdade, queima dos programas internos do carma, busca da memória da divindade interna, ampliação da fé, busca do poder verdadeiro, compreensão da Lei da Abundância e compreensão das Leis Cósmicas.

Um espiritualista não acha que o corpo é sujo, que o dinheiro é sujo, que tudo é sujo. Busca desembaraçar-se das vibrações inferiores, sem negar a vida e sem ignorar a beleza da vida.

Trabalha, casa-se, ganha dinheiro, enfrenta toda a sorte de problemas com coragem e determinação, busca a diminuição da quantidade e da gravidade dos problemas, estuda, questiona, tem dúvidas, resolve-as, evolui, tem recaídas, evolui, descobre em si novas deficiências, evolui, são-lhe exigidos trabalhos internos mais complexos.

Esforça-se por alcançar a vocação, o amor, a saúde. Tem toda sorte de sentimentos negativos (de acordo com sua personalidade), mas fica cada dia mais esperto para reagir a eles de modo positivo. Entretanto é moderado em tudo - porque busca continuamente o Caminho do Meio.

O Caminho do Meio não é o da pessoa indefinida, que fica em cima do muro. É o caminho das pessoas que não vivem mais oscilando entre dois opostos de si mesmas; das pessoas que encontram em si mesmas um único eu, nascidos de outros dois contrários.


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Elizabeth Muniz, é Terapeuta Cármica, Vibracional e Astróloga.
E-mail:
mestrakwanyin@hotmail.com