sábado, 2 de junho de 2007

As nossas sombras

Por Cecília Varejão

Quantos momentos de nossas vidas batemos de frente com nossas sombras? Mesmo quando batemos de frente na maioria das vezes não queremos olhá-la ou não assumimos que ela existe.

É importante sabermos que temos sombras e quando elas vem a tona é hora de refletir. Quando a sombra deve ser olhada?

Quando repetimos atitudes impensadas que não dão certo e que nós mesmos não damos conta da repetição, a sombra atua livremente sem nos conscientizarmos dela.

É necessário rever frases prontas e atitudes impensadas.

Mudamos quando encaramos algo que está ruim, que não está certo. A Consciência de que não estou bem nos leva ao desejo por mudanças, e só o desejo já nos faz andar meio caminho para alcançar bons resultados.

E como devo caminhar para essa direção? Quando a dor aperta vamos em busca de uma solução. Parece que só há solução quando há sofrimento! Temos algo em nós que se chama acomodação. Acomodamos-nos com muitas coisas que vemos, escutamos, que fazemos ou que fazem conosco todos os dias. “Aprendemos o novo, mas reagimos com o velho”. Isso nos faz parar e estagnar em velhas fórmulas e atitudes.

O movimento precisa vir de dentro para fora para então gerar ações em prol de mudanças. É preciso perceber e sentir a si mesmo com o propósito do auto-conhecimento.

Vivemos distantes de nós mesmos. Vivemos um reflexo de uma vida que muitas vezes não é a de nossa escolha e sim aquela que dá para viver. Resumindo, vivemos meia vida.

Não assumimos posturas pessoais, o erro fica fora de nós, fora de nossas próprias reações, ou seja, estamos muito influenciados pelo mundo exterior.

Assumir a própria vida, os enganos e os acertos, nos faz crescer emocionalmente, assumir a si mesmo sem medo.

Cuidar das sombras é saber conscientemente que elas existem e assim aprendermos a nos colocar do tamanho que somos.

Maria Cecília C. Varejão, é terapeuta holística.
Ministra cursos de Florais de Bach e Reiki em todos os níveis.
E-mail: mceciliavarejao@hotmail.com

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